domingo, 25 de setembro de 2011

Orientação

Sugiro, aos leitores, que leiam as postagens do mês de setembro de 2011 da mais antiga para a mais recente.
De baixo para cima, o pá!

Seus comentários são de grande valor!

E quanto a Jesus?

Novamente, quando aprouve a Deus, ele veio a esse mundo, em um recipiente como o nosso. Seu nome era JESUS CRISTO.

Ele não era um recipiente enferrujado. Era a plenitude da criação. O Ápice da da criação.

Ele nunca errou, ele foi a exata expressão do Criador.

Mas ele veio, para esse mundo, POR NÓS. Ele veio para pagar pelas nossas faltas, e para que nós pudéssemos ser limpos, novamente. Imagem e semelhança de Deus, novamente.

Como quer que você chame seu criador, o fato é que Jesus morreu, pagando as penas que nós deveríamos pagar, e ressuscitou, configurando-se na primícia da salvação.

Deus quer se reencontrar conosco. Para isso ele destinou a Jesus.

Para finalizar, faço minhas as palavras de C.S. Lewis:
"Mas, supondo que Deus se tornasse homem - suponha sua natureza humana, que pode sofrer e morrer, fosse mesclada à natureza de Deus em uma pessoa -, essa pessoa poderia nos ajudar. Ele poderia render-se à Sua vontade, sofrer e morrer, porque era homem; e poderia fazer isso perfeitamente porque era Deus.

Você e eu podemos passar por esse processo somente se Deus fizer isso em nós; no entanto, Deus só pode fazê-lo se se tornar homem. Nossas tentativas a essa morte só darão certo se os homens partilharem na morte de Deus, assim como nosso pensamento pode dar certo somente porque é uma gota no oceano de Sua inteligência: mas não podemos partilhar a morte de Deus a menos que Deus morra; e Ele não pode morrer a menos que se torne homem.

Eis o sentido pelo qual Ele pagou nossa dívida e sofreu por nós o que não precisava sofrer." (Mere Christianity)

A Lei Moral, que nos difere dos seres irracionais

Os humanos são, sem qualquer dúvida, exclusivos em características que desafiam a explicação evolucionária, e indicam nossa natureza espiritual. Isso inclui a existência da LEI MORAL (o conhecimento do certo e do errado), partilhado por todas as culturas de todas as épocas, e a busca por Deus.

Certamente, caros amigos, Deus elaborou toda a criação com sua vontade (seu verbo, suas palavras, sua ação).

Na minha opinião, além disso, determinou o processo de evolução pela seleção das espécies, processo que permitiu, também, o surgimento de um ser especial, que viria a ser o recipiente do espírito (o homem).

Quando lhe aprouve, Deus colocou nesse ser uma porção do espírito, e o homem se tornou alma vivente. Conhecendo o certo e o errado, o belo e o feio, sabendo que há um Deus acima de si, querendo viver eternamente, expressando-se, construindo, criando e mudando.

Ocorre que esse ser é apenas um recipiente enferrujado, que contém um pouco do Espírito. À medida em que vamos caminhando, o conteúdo desse ser vai sendo contaminado, fazendo o homem deixar de ser a imagem e semelhança de Deus.

Adão e Eva?

Ninguém menos que C.S. Lewis, meu escritor favorito, intelectual e acadêmico especializado em mitos e História, viu na narrativa de Adão e Eva algo que remete mais a uma lição de moral do que a uma biografia. Cito o gênio:

"Durante longos séculos, Deus aperfeiçoou a forma animal que estava para se tornar o veículo da humanidade e a imagem dele. Deu ao ser mãos cujos polegares poderiam se opor a todos os dedos, e maxilares, dentes e gargante capazes de articular, e um cérebro complexo o suficiente para efetuar todos os movimentos materiais pelos quais o pensamento racional é personificado.

A criatura pode ter existido nesse estado durante eras, antes de se tornar homem: pode até ter tido inteligência suficiente para fazer coisas que um arqueólogo moderno aceitaria como prova de sua humanidade. NO ENTANTO, ERA SÓ UM ANIMAL, porque todos esses processos físicos e psicológicos foram direcionados com finalidades puramente materiais e naturais...

"Então, na plenitude do tempo, Deus transmitiu a esse organismo, tanto na parte psicológica quanto na fisiológica, um novo tipo de consciência, que podia dizer "eu", que podia ver-se como um objeto, que CONHECIA DEUS, que podia opinar sobre a verdade, a beleza e a bondade, e que se encontrava tão acima do tempo que podia percebê-lo fluindo [...]"

A beleza desse raciocínio, e que deve levar-nos a ativar nossa inteligência ao opinar sobre a criação, é que Deus prossegue sendo o AUTOR de toda a vida e criação.

Deus, ele mesmo, ao pensar universo em que vivemos, pode tê-lo gerado a partir de uma grande explosão, fazendo um estalar de dedos que determinou o início da evolução do cosmos.

Deus, em sua infinita inteligência, escreveu leis para reger esse universo, recém criado. A gravidade, o magnetismo, a escrita de códigos genéticos...

Lidou Deus com a massa ainda informe, até que escolhesse um planeta, um único planeta (e os cientistas também conhecem um único), com as ideais condições para desenvolver a vida.

Nesse planeta, Deus originou, com seu bom humor e sua criatividade, a vida microscópica. Determinou a reprodução dos seres, escreveu a lei da seleção natural.

A vida orgânica - animal em especial - foi sendo originada de um ancestral comum a TODOS os seres vivos. Foi evoluindo e sendo moldada, sob a supervisão do Altíssimo.

Ocorre que, infelizmente, muitos dos substantivos e adjetivos que poderíamos usar para descrever essa rica síntese já estão sobrecarregados com tanta bagagem e preconceitos, que é como se estivessem impedidos de continuar.

Mas é fato que o universo surgiu, do nada, há aproximadamente 14 bilhões de anos (cientistas e religiosos concordam);

É fato que, apesar das improbabilidades incomensuráveis, as propriedades do universo parecem ter sido ajustadas para a criação da vida.

Embora o mecanismo exato da origem da vida na Terra permaneça desconhecido pela ciência, fato é que, uma vez que a vida surgiu, o processo de evolução e seleção natural permitiu o desenvolvimento da diversidade biológica e da complexidade durante espaços de tempo muito grandes.

Tão logo a evolução surgiu o seu rumo, não seria necessária outra intervenção sobrenatural. Os humanos fazem parte desse processo, com o diferencial que direi a seguir.

E quanto à Bíblia?

Os próprios textos bíblicos parecem sugerir que havia outros humanos presentes na época em que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden. Caso contrário, há um problema na localização da esposa de Caim, mencionada somente depois que ele deixou o Éden para viver na terra de Nod (Gênesis 4.16-17).

Alguns que interpretam a Bíblia no sentido literal insistem que as esposas de Caim devem ter sido irmãs dele, mas isso cai num conflito sério, tanto em relação às posteriores proibições contra o incesto, quanto à incompatibilidade de uma leitura ao pé da letra do texto.

Assim, o capítulo 2 de Gênesis descreve um ato especial de criação milagrosa, aplicado a um casal histórico, ou se trata de uma alegoria poética e impressionante do plano de Deus para a entrada da natureza espiritual (a alma) e da Lei Moral na humanidade?

Sem preconceito II

Tanto se indagou sobre as origens desse Universo. E mais, sobre a origem da vida, como a vemos. E nesse ponto reside o ponto nevrálgico de combate entre crentes e alguns descrentes.

Quanto à criação do homem, a maior parte dos criacionistas tem cólicas estomacais ao pensar na possibilidade de o homem compartilhar um ancestral comum com os símios, já que a Bíblia fala que do pó da terra Deus criou o homem.

Os estudos científicos da variação humana, aliados aos registros fósseis - informações certamente confiáveis - apontam a origem humana para cerca de 100 mil anos atrás (para os seres humanos modernos).

O local mais provável de sua origem seria a África Oriental.

Análises genéticas sugerem que por volta de 10 mil ancestrais originaram toda a população de mais de 6 bilhões de humanos, no planeta.

Como, então, mesclar essas observações científicas à história de Adão e Eva?

Sem preconceito

Debates nervosos e oradores hábeis defendem seus pontos de vista.

A maioria dos criacionistas, que vêem o Gênesis como um relato literal da criação, excluem de suas considerações as teorias de evolução, por seleção natural, dadas por Darwin e, de quebra, rechaçam qualquer hipótese de existência do Big Bang, como marco zero da origem do universo.

Grande parte dos evolucionistas procura excluir Deus de qualquer trabalho na origem do universo e das espécies, relegando a arranjos aleatórios o surgimento de toda a vida, inclusive a racional.

Deixando o preconceito de lado, há um ponto de toque entre as duas teorias, ao qual me filio.

A Terra gira em torno do Sol

Os crentes em Deus fazem bem se seguirem a orientação de Copérnico, que encontrou, ao descobrir que a Terra girava em torno do Sol, uma oportunidade de celebrar, em vez de diminuir, a grandeza de Deus: "Conhecer as obras poderosas de Deus; compreender sua sabedoria e majestade e poder; apreciar, em certo grau, o maravilhoso trabalho de Suas leis, sem dúvida, tudo isso deve ser uma maneira agradável e aceitável de louvar o Altíssimo, a quem a ignorância não pode ser mais grata que o conhecimento" (Do livro: A Credible Faith. Perspectives in Science and Christian Faith).

Advertência aos que crêem em Deus

Agora, os que crêem em Deus, como eu, também precisam atentar para manter sua vivacidade ativada. Os que crêem em Deus deveriam buscar a vanguarda dos que procuram novos conhecimentos.

Acontece que os que crêem em Deus, muitas vezes, levam a ciência ao passado, mantendo-se fora de sintonia com as novas descobertas científicas, correndo o risco de atacar as perspectivas da ciência sem uma compreensão total dos fatos.

O problema é que, grande parte das vezes, pode-se fazer a igreja cair no ridículo, afastando quem está buscando a Deus com sinceridade, em vez de lançar as pessoas nos braços dele.

Sobre a ciência e a religião, como formas de conhecer o desconhecido


A ciência não é a única forma de aprender. A visão de mundo espiritual fornece outra maneira de encontrar a verdade. Por amor à nossa inteligência, temos que levar em conta os limites dos instrumentos que a ciência tem à mão. Arthur Eddington, um astrônomo, descreveu um homem que começou a estudar a vida no fundo do mar, usando uma rede com malhas de pouco mais de sete centímetros e meio. Após ter apanhado muitas criaturas selvagens e incríveis das profundezas, ele concluiu que não existiam peixes no fundo do mar com menos de sete centímetros e meio!

Se estamos utilizando a rede da ciência para apanhar nossa visão particular da verdade, não devemos nos surpreender se ela não apanha as evidências do espírito!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Quanto ao conhecimento científico e empírico...





Tomo a liberdade de pensar, ao lado de meus amigos que se dizem "ateus", e com os meus amigos "agnósticos", os quais sustentam que, por não haver comprovação científica de que haja um Deus acima de nós, ou que, não existindo uma forma de comprovar, por experiências científicas, empíricas ou práticas, a existência do místico, o mesmo não pode ser defendido:

A música é um conjunto de vibrações do ar, em frequências e cadências diferentes, que colidem com nosso tímpano, levando informações ao nosso cérebro. 

Mas como acontece que uma sequência banal de movimento, que obedece a uma cadência, ter o poder de falar aos nossos corações com uma beleza eterna? Como explicar que a experiência humana, inclusive dos que se dizem ateus ou agnósticos, é tal que, ao se deparar com a execução de uma belíssima música, encerra uma série de experiências subjetivas?

A ciência, sem a fé, é manca. Seus elos não se fundem sem a existência de um Deus acima de todos nós.

Criação, Evolução, Seleção, Confusão


No que estou pensando agora? Estou pensando, e vou contar para vocês, em quanto a criação de Deus é bela e é mal entendida pelas pessoas.

Por amor às nossas inteligências, temos que abrir os olhos para os avanços do conhecimento científico, diante das indagações sobre a criação e a evolução das espécies (e, também, da seleção natural).

Como disse Albert Einstein, "A ciência sem religião é manca, a religião sem ciência é cega" ("Science, Philosophy and Religion: A Symposium", 1941).

Eu sou um evolucionista teísta. Aguardem as próximas postagens.