Um recado ao bando de egoístas, umbigocêntricos, ignorantes e de fraca memória que andam me rodeando:
EU AVISEI!
Todos escolhemos em quem confiar e com quem contar. Assim o fiz.
Pelo visto, com poucas exceções, eu fiz escolhas muito erradas.
Grande parte de minhas expectativas tornou-se em esterco, e pareço estar sendo obrigado a degustar o produto dessa transformação.
Essa dicotomia me causa náuseas: todos podem me decepcionar, magoar, frustrar ou enganar... obviamente, eu sempre tenho que digerir esses pregos, transformando-os em bifes acebolados. Agora, se eu, por acaso, ferir alguém, ainda que seja com um alfinete (lembro que todos somos imperfeitos!!!), sou obrigado a enfrentar o cáustico sabor da cruz moral.
O ser carnal que habita em mim grita, aos meus ouvidos, um mantra repetitivo, martela todos os dias a mesma sentença, arguindo-me a enfileirar esse porcos chovinistas que têm me feito chorar, e a disparar-lhes aquilo que merecem.
Quero a tua opinião: Dou, ou não dou ouvidos a esse conselho?
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A gente se acostuma...
Peço vênia para citar uma "amiga", chamada Marina Colasanti. Sim, amiga pois, de tanto que já a li, creio que tenho essa intimidade, assim como tenho com Carlos Drummond de Andrade, C.S. Lewis, James Hunter e outros.
Diz a querida Marina:
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não deveria ...
"A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem outra vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha pra fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
"A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o Jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
(...)
"A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua o resto do corpo.. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
"A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto acostumar, se perde de si mesma."
Minha pergunta, leitor, é: VOCÊ JÁ SE ACOSTUMOU?
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Eis a questão...
Costumo dizer, sem medo de errar, que aqueles que não sabem O QUE É o amor, por via de consequência, não têm o direito de dizer: "eu te amo".
Digo isso porque, nos recentes tempos, banalizou-se o conceito do amor. Estranhamente, a grandeza do amor é reduzida à frugalidade de um sentimento; coisa que o amor não é. Fala-se de algo que pode ser qualquer coisa, exceto amor.
Valho-me da sabedoria dos muitos que me antecederam, nesse mesmo coro, e reafirmo: amar é decidir! Amor é decisão!
Não há nada, em nossas vidas, que tenha verdadeiro valor, que não se origine de uma prévia DECISÃO.
Assim sendo, abra seus olhos, veja, leia, entenda e tome sua decisão. Amor é decisão, é atitude, é entendimento consciente.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Cada vez fico mais surpreso...
Perdoem-me, leitores, mas dessa vez tenho que falar de política.
Sei que temos que abençoar nossos líderes, e faço isso, porém há coisas que são insuportáveis.
Ao discursar nesta terça-feira (01/06) na cerimônia de encerramento do 33º Encontro do Período de Sessões da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os países que têm carga tributária menor que 10% não têm condições de desenvolver boas políticas sociais.
A declaração foi feita em meio à crítica da postura que tinham países latino-americanos em relação às exigências que eram feitas pelo Fundo Monetário Nacional (FMI) para a liberação de socorro financeiro. “Tem gente que diz que, no meu país, a carga tributária é apenas 9%, 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada. Está aí cheio de exemplos para a gente ver, para a gente perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevada. Basta ver os Estados Unidos, a Alemanha, França, Suécia e Dinamarca”, afirmou Lula.
Como exemplo de nações que têm cargas tributárias mais baixas, Lula citou países da América do Sul. “Os que têm a carga menor não têm condições de fazer absolutamente nada de política social. É só fazer o recorrido na nossa América Latina”.
A solução é simples, para nosso Presidente: ESPETA-SE O CUSTO DO SUSTENTO DOS POBRES QUE O PAÍS PRODUZIU, PELA CORRUPÇÃO DE SEUS AGENTES, NO POVO QUE PAGA IMPOSTOS, como sempre...
Valeu, Lula!
Sei que temos que abençoar nossos líderes, e faço isso, porém há coisas que são insuportáveis.
Ao discursar nesta terça-feira (01/06) na cerimônia de encerramento do 33º Encontro do Período de Sessões da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os países que têm carga tributária menor que 10% não têm condições de desenvolver boas políticas sociais.
A declaração foi feita em meio à crítica da postura que tinham países latino-americanos em relação às exigências que eram feitas pelo Fundo Monetário Nacional (FMI) para a liberação de socorro financeiro. “Tem gente que diz que, no meu país, a carga tributária é apenas 9%, 10%. Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado. O Estado não pode fazer absolutamente nada. Está aí cheio de exemplos para a gente ver, para a gente perceber que exatamente os Estados que têm as melhores políticas sociais são os que têm a carga tributária mais elevada. Basta ver os Estados Unidos, a Alemanha, França, Suécia e Dinamarca”, afirmou Lula.
Como exemplo de nações que têm cargas tributárias mais baixas, Lula citou países da América do Sul. “Os que têm a carga menor não têm condições de fazer absolutamente nada de política social. É só fazer o recorrido na nossa América Latina”.
A solução é simples, para nosso Presidente: ESPETA-SE O CUSTO DO SUSTENTO DOS POBRES QUE O PAÍS PRODUZIU, PELA CORRUPÇÃO DE SEUS AGENTES, NO POVO QUE PAGA IMPOSTOS, como sempre...
Valeu, Lula!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)